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Rússia investiga Netflix por supostamente violar proibição de “propaganda gay”

Fonte próxima à Netflix disse a jornal russo que a empresa não tem no seu catálogo de séries e filmes na Rússia conteúdo LGBTQIA+ com classificação a partir de 16 anos (Foto: EFE/EPA/CHRISTIAN MONTERROSA)

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A Rússia abriu uma investigação contra a gigante de streaming americana Netflix por uma suposta violação de uma lei russa que proíbe “propaganda gay”. A informação foi publicada primeiro pelo diário Vedomosti e depois por sites e agências de notícias internacionais.

Segundo a reportagem, a comissária pública de proteção às famílias, Olga Baranets, relatou ao Ministério do Interior da Rússia que a Netflix teria violado uma lei do país de 2013, criticada por grupos de direitos humanos, que proíbe a disseminação de “propaganda sobre relações sexuais não tradicionais” entre russos menores de 18 anos, ao disponibilizar séries com temáticas LGBTQIA+ que teriam classificação indicativa a partir de 16 anos de idade. O escritório de Moscou do ministério está analisando o assunto.

A Netflix, que pode ser punida com uma multa de até 1 milhão de rublos (US$ 13,4 mil) ou sofrer suspensão temporária do serviço na Rússia, disse ao Vedomosti que não comentaria o assunto.

Entretanto, uma fonte próxima à Netflix disse ao jornal russo que a empresa verificou no início deste mês seu catálogo de séries e filmes na Rússia com conteúdo LGBTQIA+ e não teria encontrado nenhum com classificação a partir de 16 anos.

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