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Conflito no leste europeu

Rússia lança maior ataque recente contra indústria energética da Ucrânia

O líder do regime russo, Vladimir Putin durante reunião com o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, no Kremlin (Foto: EFE/EPA/ALEXANDER KAZAKOV/SPUTNIK/KREMLIN)

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Com quase 90 mísseis e mais de 60 drones, o ataque efetuado pela Rússia na madrugada desta sexta-feira (22) contra vários oblasts na Ucrânia é o maior lançado recentemente contra o setor energético ucraniano, segundo afirmou o ministro da Energia do país atacado, German Galushchenko, em suas redes sociais.

“O inimigo está realizando o maior ataque recente à indústria energética ucraniana”, escreveu Galushechenko nesta manhã.

O ministro acrescentou que o objetivo russo “não é apenas prejudicar, mas tentar provocar novamente um colapso em grande escala no sistema energético do país”.

Galushchenko referia-se à campanha de ataques massivos russos contra centrais eléctricas e térmicas ucranianas que,  desde novembro de 2022, deixaram milhões de ucranianos sem eletricidade durante semanas.

“Infelizmente, houve impactos nas infraestruturas de produção e nos sistemas de transmissão e distribuição em diversas regiões”, disse o ministro, detalhando que os projéteis russos cortaram uma das linhas que fornecem eletricidade à central nuclear de Zaporizhzhya, a maior da Europa e que está sob o controle das forças de ocupação russas.

Galushchenko também relatou cortes de energia em diversas regiões do país como resultado do ataque. Segundo explicou, os trabalhadores do setor elétrico estão trabalhando para restabelecer o fornecimento o mais rápido possível.

Uma das áreas afetadas é Kharkiv, no nordeste do país, cujas autoridades informaram que a cidade ficou sem energia.

Em uma mensagem sobre o ataque da madrugada, o presidente Volodymyr Zelensky afirmou que os projéteis tinham como alvo centrais elétricas, linhas de transmissão e uma central hidroelétrica.

Zelensky havia pedido aos seus aliados nesta quinta-feira (21) mais sistemas de defesa aérea para que a Ucrânia não fique mais vulnerável aos ataques aéreos russos. (Com Agência EFE)

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