Inspeções determinaram que os foguetes russos Soyuz, que servem para transportar astronautas e cargas para a Estação Espacial Internacional, não possuem o defeito que provocou o acidente com uma nave não tripulada em agosto, disse nesta sexta-feira (7) o chefe da Agência Espacial da Rússia, Vladimir Popovkin. Após os Estados Unidos terem aposentado os ônibus espaciais em julho deste ano, as naves russas Soyuz viraram o único meio para transportar astronautas e cargas à Estação Espacial.
Popovkin disse aos parlamentares russos que a agência verificou os motores de 18 foguetes Soyuz e não encontrou nenhuma falha. Eles não disse quantos motores ainda precisam ser verificados. "Isso nos permite dizer que o defeito foi algo singular", afirmou. Popovkin disse que a agência teve que transportar os motores do cosmódromo de Baikonur, no Casaquistão, e da base de lançamentos francesa em Kourou, na Guiana Francesa, para fazer as inspeções.
Os próximos lançamentos das naves Soyuz foram adiados por causa da investigação. Popovkin disse que um foguete cargueiro será lançado em 30 de outubro e uma missão tripulada partirá em 14 de novembro.
O acidente de agosto foi o mais recente com uma nave Soyuz e levou o parlamento russo a convocar Popovkin a dar explicações, além de levantar dúvidas sobre a qualidade da indústria espacial russa. Popovkin reconheceu que equipamentos obsoletos e uma força de trabalho envelhecida enfraqueceram a indústria espacial russa.
Mas ele afirmou que a agência espacial irá estabelecer suas inspeções de qualidade nas fábricas de foguetes para reforçar a supervisão sobre a qualidade da produção.
As informações são da Associated Press.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas