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A exportadora estatal de armas russa Rosoboronexport negou, nesta sexta-feira, informações divulgadas na imprensa de que haveria assinado um contrato para a venda à Venezuela de 98 aviões civis Ilyushin.

O jornal Vremya-Novostei informou que o chefe da Rosoboronexport, Sergei Chemezov, havia assinado acordo para a venda dos aviões Ilyushin-114, que podem ser usados tanto como no transporte de passageiros como de carga.

O jornal Izvestia também confirmou o acordo e afirmou que ele poderia estar na casa de vários bilhões de dólares.

Entretanto, em um comunicado divulgado em seu site na Internet (www.rosoboronexport.ru), a empresa disse: "O serviço de imprensa da Rosoboronexport está autorizado a anunciar que a informação publicada na imprensa russa sobre o contrato assinado entre a Rosoboronexport e a Venezuela para entregar 98 aeronaves Il-114 não é verdadeira."

A Rússia disse no ano passado que vendera 24 jatos Sukhoi e 53 helicópteros para a Venezuela, como parte de um pacote de longo prazo de contratos de armas no valor de mais de 3 bilhões de dólares. Detalhes não foram revelados.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, visitou a Rússia em junho e agradeceu o presidente Vladimir Putin por demonstrar solidariedade na rixa da Venezuela com Washington.

Chávez é um forte crítico do que classifica como "imperialismo norte-americano". Washington o considera um radical perigoso e fez um apelo para que a Rússia repensasse a venda das armas.

Os EUA proíbem companhias norte-americanas de vender armas para a Venezuela.

A Rússia vem buscando explorar novos mercados para suas armas e aeronaves na América Latina, no Sudeste Asiático e no norte da África. Seus principais compradores de armamentos são a Índia e a China.

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