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Nick Paton Walsh

Rússia ordena prisão de jornalista da CNN que entrou no país junto com as tropas da Ucrânia

Rússia ordena prisão de jornalista da CNN que entrou no país junto com as tropas da Ucrânia
O ditador da Rússia, Vladimir Putin (Foto: EFE/EPA/VYACHESLAV PROKOFIEV/SPUTNIK/KREMLIN POOL)

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Um tribunal da Rússia ordenou nesta sexta-feira (11) a prisão à revelia do jornalista da rede de televisão americana CNN Nick Paton Walsh, acusado de entrar na região russa de Kursk com tropas da Ucrânia.

“O cidadão americano e jornalista Nick Paton Walsh, junto com outras pessoas não identificadas do território da Ucrânia, entrou na Federação Russa com o objetivo de fazer uma reportagem sobre a invasão do distrito de Sudzha, na região de Kursk, por tropas ucranianas”, declarou em comunicado o tribunal Leninsky, de Kursk.

Em 7 de outubro, o mesmo tribunal decidiu prender dois jornalistas italianos à revelia por entrarem ilegalmente em Kursk.

A CNN já havia defendido seu jornalista e alegado que a equipe da emissora foi “convidada pelo governo ucraniano, junto com outros jornalistas internacionais, a visitar o território recentemente ocupado”.

Durante a viagem a Kursk, os jornalistas foram acompanhados por militares ucranianos, afirmou a rede americana.

Desde o início da operação ucraniana em Kursk, em 6 de agosto, as forças de segurança russas abriram processos contra 14 jornalistas estrangeiros, que podem receber penas de até cinco anos de prisão.

O caso mais recente ocorreu nesta semana, quando o Serviço Federal de Segurança da Rússia abriu processos criminais contra dois jornalistas, um suíço e uma francesa.

No final de setembro, a mesma medida foi aplicada a dois jornalistas americanos da ABC e a um romeno do portal HotNews.

A Rússia já havia advertido que estava monitorando todas as travessias ilegais da fronteira por jornalistas estrangeiros e que não vai deixar tais ações passarem em branco. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia, por sua vez, lembrou que os representantes da imprensa estrangeira devem ter credenciamento do órgão para trabalhar no país.

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