O ministério russo das Relações Exteriores pediu explicações nesta quarta-feira (10) a Ancara sobre o avião sírio interceptado pela Turquia quando seguia de Moscou para Damasco, com 17 cidadãos russos a bordo, informou um funcionário russo à agência Interfax. "Segundo as primeiras informações, que ainda devemos confirmar, há 17 cidadãos russos, incluindo crianças, a bordo do avião", destacou o funcionário, indicando que diplomatas russos seguiram para o aeroporto de Ancara para garantir os interesses do grupo.
"A embaixada da Rússia na Turquia se comunicou imediatamente com o ministro turco das Relações Exteriores para exigir explicações, e exigiu o acesso aos cidadãos russos que possam se encontrar a bordo deste voo regular entre Moscou e Damasco".
O avião sírio, um Airbus A320, foi escoltado na noite desta quarta-feira por caças da Força Aérea turca até pousar no Aeroporto Ancara-Esenboga para a realização de um controle de segurança. Mais cedo, o canal de televisão turco NTV havia reportado o confisco pela Turquia de uma carga suspeita a bordo de um avião de carreira sírio, obrigando a aeronave a aterrissar no aeroporto de Ancara.
"Há uma carga ilegal a bordo do avião que deveria ter sido indicada" conforme a regulamentação da aviação civil, disse o chanceler turco Ahmet Davutoglu, citado pela agência de notícias Anatolia.
"Há elementos a bordo que podem ser qualificados como suspeitos", prosseguiu o ministro, sem dar maiores detalhes. Segundo a emissora, poderiam se tratar de partes de mísseis. Apesar disso, de acordo com o ministro, o avião poderia ter a decolagem autorizada com seus 35 passageiros.
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