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O governo do presidente Vladimir Putin alegou que o objetivo da simulação era treinar as forças russas para proteger as rotas marítimas do país no oceano Ártico
O governo do presidente Vladimir Putin alegou que o objetivo da simulação era treinar as forças russas para proteger as rotas marítimas do país no oceano Ártico| Foto: EFE/EPA/MIKHAIL METZEL/SPUTNIK/KREMLIN

A Rússia realizou um exercício militar nesta segunda-feira (18) com cerca de 10 mil militares e no qual disparou mísseis de cruzeiro contra alvos que simulavam navios inimigos no extremo leste do país, nos mares que o separam do estado americano do Alasca.

Segundo informações do Ministério da Defesa russo, publicadas pela agência Reuters, os exercícios ocorreram na península de Tchukotka e nos mares de Tchukchi e Bering, e foram supervisionados pelo almirante Nikolai Yevmenov, comandante-chefe da Marinha russa.

A pasta acrescentou que o exercício abrangeu mísseis lançados por terra, navios e submarinos e incluiu cerca de 10 mil militares, além de aviões e helicópteros.

O governo russo alegou que o objetivo era treinar as forças armadas para proteger as rotas marítimas do país no oceano Ártico.

Entretanto, o exercício chamou a atenção pela sua escala e pela proximidade com o território dos Estados Unidos, principal fornecedor de ajuda militar, humanitária e financeira à Ucrânia desde o início da guerra deflagrada pela invasão russa, em fevereiro do ano passado.

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