A resolução apoiada pelo Ocidente que condena a violenta repressão de manifestações populares na Síria não agrada a Moscou e será um "escândalo" se ela vier a ser votada na Organização das Nações Unidas (ONU), afirmou neste sábado (4) o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov. O Conselho de Segurança da ONU se reunirá neste sábado para debater e possivelmente votar a resolução, segundo um diplomata de um país ocidental que compõe o Conselho.
"Se eles (o Ocidente) querem outro escândalo no Conselho de Segurança, não podemos impedi-los", disse Lavrov, em entrevista à televisão estatal russa. "A resolução não nos agrada de forma alguma e espero que não seja votada".
Lavrov fez as declarações antes de embarcar para a Conferência de Segurança de Munique, na Alemanha, onde planeja encontrar-se com a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton. Segundo Lavros, as emendas à resolução propostas pela Rússia já são "bem conhecidas" e foram enviadas a Hillary. Aliada da Síria, a Rússia se opõe a uma resolução que exija a renúncia do presidente sírio Bashar Assad. As informações são da Dow Jones.
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