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Militares, reservistas e civis treinam para possível invasão da Rússia em Kiev, na Ucrânia
Militares, reservistas e civis treinam para possível invasão da Rússia em Kiev, na Ucrânia| Foto: EFE

O porta-voz do Kremlin, Dmiry Peskov, afirmou nesta terça-feira que algumas das unidades militares russas instaladas nas fronteiras com a Ucrânia estão retornando às suas bases ao final dos exercícios, dias depois de os Estados Unidos e a Grã-Bretanha alertarem que a Rússia estava prestes a invadir o país vizinho a qualquer momento.

"Sempre dissemos que as tropas retornarão às suas bases após o término dos exercícios. Este é o caso desta vez também", disse Dmitry Peskov, que acusou os EUA de alimentar a crise ao alertar repetidamente sobre uma invasão iminente. Segundo o porta-voz, o próprio presidente Vladimir Putin fez piadas sobre isso.

"Ele nos pede para descobrir se a hora exata, até a hora, do início da guerra foi publicada. É impossível entender essa loucura maníaca da informação", disse Peskov a repórteres.

Em sua fala à imprensa, Peskov não deixou claro quantas unidades estavam sendo retiradas e onde. Até então, cerca de 130 mil soldados russos estavam instalados ao norte, leste e sul da Ucrânia.

O anúncio gerou uma resposta cautelosa da Ucrânia e da Grã-Bretanha e teve boa repercussão nos mercados financeiros. Para muitos analistas, ainda é cedo para ter certeza da dimensão da "desescalada".

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