Uma fonte do Kremlin informou nesta sexta-feira que 52 crianças que seriam adotadas por americanos terão que ser adotadas por russos, após a promulgação pelo presidente Vladimir Putin da lei que proíbe a adoção de crianças russas por cidadãos dos Estados Unidos.

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"Há 52 crianças com adoção pendente atualmente", declarou Pavel Astajov, delegado do Kremlin para os direitos da infância.

"Acredito que terão que ser adotadas na Rússia", completou.

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Putin promulgou nesta sexta-feira a lei que proíbe a adoção de crianças russas por americanos, uma das medidas mais hostis adotadas por Moscou contra os Estados Unidos desde a Guerra Fria, anunciou o serviço de imprensa do Kremlin.

O texto foi votado pelo Parlamento russo em resposta à "lista Magnitski", uma lei adotada pelo Congresso americano e promulgada pelo presidente Barack Obama contra responsáveis por violações dos direitos humanos na Rússia.

A nova lei russa também prevê a elaboração de uma "lista negra" de americanos indesejáveis na Rússia, como suspeitos de terem violado os direitos de cidadãos russos.

A lista foi produzida, mas não será publicada, informou o porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov, citado pela agência Ria Novosti.

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