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Tensão nuclear

Rússia tenta amenizar sanções ao Irã

Nova Iorque – A Rússia propôs ontem mudanças substanciais no projeto de resolução dos países ocidentais prevendo sanções contra o Irã, que se nega a suspender o processo de enriquecimento de urânio, informaram diplomatas. "Os russos propuseram mudanças substanciais, e por isso decidimos consultar nossas capitais e tornaremos a nos encontrar mais tarde (...) provavelmente na próxima semana", declarou à imprensa o embaixador dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas (ONU), John Bolton, após uma reunião com seus colegas dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança e a Alemanha.

Ressaltando o caráter "extenso" das mudanças solicitadas por Moscou mas sem fornecer maiores informações, Bolton indicou que os Estados Unidos também apresentariam propostas para aperfeiçoar o texto. Seus colegas russo, Vitaly Tchourkine, e chinês, Wang Guangya, confirmaram que os pedidos de mudanças tinham sido feitos pela Rússia, sem fornecer informações a respeito do conteúdo do texto. O temor é de que as alterações não detenham o programa nuclear iraniano.

O projeto de resolução, elaborado pelos europeus, em conjunto com os Estados Unidos, prevê sanções econômicas e comerciais contra o Irã. O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, assegurou ontem que Moscou está preparada para tomar medidas "razoáveis" contra o Irã, mas considerou que a proposta dos europeus ia longe demais.

Coréia do Norte

O risco de ataques nucleares precisa ser combatido, defende Washington. Os Estados Unidos estão acelerando os preparativos para um eventual ataque contra instalações nucleares da Coréia do Norte, segundo a edição de ontem do jornal The Washington Times.

Funcionários do Pentágono asseguraram sob anonimato que está sendo planejado um ataque contra o centro para refino de plutônio de Yongbyon, com mísseis Tomahawk e outras "armas de alta precisão". O projeto começou a ser desenvolvido após o teste nuclear realizado no último dia 9 pelo regime de Pyongyang.

Um funcionário disse ao jornal que o Pentágono "está estudando várias opções militares", além de "golpes nucleares, que são considerados excessivos". Outro funcionário do Pentágono declarou que o país "recorrerá aos níveis de força que considar necessários, para defender a Coréia do Sul".

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