O ditador russo, Vladimir Putin| Foto: EFE/EPA/ALEKSEY BABUSHKIN/SPUTNIK/KREMLIN POOL
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Mais de 80 professores foram demitidos na Rússia desde o início da guerra na Ucrânia por se oporem a esse conflito, segundo um relatório divulgado nesta segunda-feira (2) pelo site OVD-info, de defesa dos direitos humanos em território russo.

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O relatório diz que foram confirmados 148 casos de “pressão” sobre professores, e a maioria resultou em demissão: 82 professores foram demitidos após expressarem opiniões negativas sobre invasão da Rússia na Ucrânia.

A maioria, 43 desses profissionais, trabalhava em instituições de ensino superior, e 33 em escolas de ensino médio. Também foram registrados casos de demissão de professores de outros anos escolares.

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De acordo com o OVD-Info, ao menos 22 professores foram vítimas de processos criminais por causa de suas posições, manifestadas principalmente na internet. 

O ditador Vladmir Putin vem ampliando, por meio de aprovação de leis e discursos cada vez mais agressivos, a repressão contra cidadãos russos que não concordam com a guerra no país vizinho. Diversas pessoas já foram até presas no país por se manifestarem contra o conflito, seja publicamente ou por meio das redes sociais.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]