O parlamentar russo Aleksei K. Pushkov disse ontem que a Rússia pretende estender o asilo temporário concedido a Edward Snowden para até depois de agosto. O chefe do comitê de Relações Exteriores do Parlamento falou durante o Fórum Econômico Mundial em Davos e afirmou que "Snowden não será mandado para fora da Rússia".
O ex-técnico da Agência Nacional de Segurança americana (NSA, na sigla em inglês) conseguiu um asilo temporário na Rússia em agosto de 2013, após revelar detalhes sobre programas de espionagem à mídia britânica e norte-americana.
Na quinta-feira, o secretário de Justiça americano, Eric Holder, disse que o país está disposto a discutir o processo judicial de Snowden desde que ele se declare culpado primeiro.
Em uma conferência com internautas, Snowden disse que não pretende retornar aos Estados Unidos enquanto a lei de espionagem continuar perseguindo os denunciantes. O delator afirmou que foi acusado pelo Departamento de Justiça por violações da lei de espionagem, "que nunca foi pensada para pessoas que trabalham pelo interesse público", e, por isso, não acredita que teria um "julgamento justo" frente a um júri popular.
Segundo Holder, o governo não está disposto a oferecer "clemência" a Snowden, mas, se ele voltar para os EUA para tentar provar sua inocência, os EUA "conversariam com seus advogados".
Em Davos, americanos criticaram Snowden. O senador republicano John McCain defendeu sua condenação.
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