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A Rússia proibiu nesta quinta-feira (14) a entrada de 227 funcionários, jornalistas e empresários dos Estados Unidos, incluindo o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, a quem Moscou acusa de defender uma "política russofóbica".
“Em resposta às sanções massivas impostas contra cidadãos russos por seu ‘apoio ao Kremlin e à operação militar especial’, está proibida a entrada na Rússia de 227 americanos vinculados ao desenvolvimento, implementação e justificação do curso russofóbico da atual administração dos EUA”, disse o Ministério das Relações Exteriores russo em um comunicado.
A nota acrescentou que as pessoas sancionadas se destacam pelos seus contínuos “ataques hostis (…) e pela disseminação de mentiras grosseiras e caluniosas sobre a política interna e externa da Rússia”.
Segundo Moscou, a nova lista de persona non grata procura demonstrar a Washington que suas ações “agressivas” não ficarão impunes.
No último dia 7 de março, o Ministério das Relações Exteriores russo convocou a embaixadora dos EUA na Rússia, Lynn Tracy, para exigir que cessasse a cooperação com organizações americanas declaradas indesejáveis neste país.
Moscou referia-se a organizações como o Conselho Americano de Educação ou o Instituto de Educação Internacional, que as autoridades locais acusam de promover programas “anti-russos” com o apoio da legação diplomática.
Esses projetos “visam recrutar ‘agentes de influência’ sob o pretexto de intercâmbios educacionais e culturais”, segundo a Rússia.
A lista de americanos proibidos de entrar na Rússia foi ampliada várias vezes nos últimos anos e inclui mais de mil nomes, como o presidente Joe Biden e o secretário de Estado, Antony Blinken. (Com Agência EFE)