Os russos iniciaram ontem a retirada de cidades georgianas ocupadas, mas mantiveram suas tropas de prontidão no território da ex-república soviética. Unidades militares cercam os principais núcleos urbanos, o que o presidente georgiano Mikhail Saakashvili diz ver com "grande preocupação".

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Unidades militares russas montaram pontos de checagem a cerca de 40 km da capital, Tbilisi, onde a secretária de Estado dos EUA, Condoleeza Rice, se reunia com Saakashvili. Os russos estão a 56 km de Kutaisi, segunda maior cidade do país, e nos arredores de Gori, cidade estratégica a 30 km da região separatista da Ossétia do Sul, por onde passa a única grande rodovia que corta o país no sentido leste-oeste – onde está a única saída marítima.

Bases militares nas áreas ocupadas foram implodidas, seguindo a estratégia russa de neutralizar a capacidade de ataque georgiana contra os rebeldes. Mas, contrariando o que diz o governo da Geórgia, repórteres informam que as estruturas produtivas foram relativamente preservadas.

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O porto de Poti, o mais movimentado do país, opera normalmente. Os ataques russos teriam matado 11 trabalhadores, deixando danos estruturais secundários.

O presidente russo, Dmitri Medvedev, afirmou que seus homens se retiraram de todas as áreas ocupadas no conflito. As tropas continuarão estacionadas nas regiões separatistas, onde já havia presença de soldados russos antes do conflito.