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Soldado russo passa correndo próximo ao corpo de um soldado da Geórgia. Os combates continuam | Dimitri Kostyukov/AFP
Soldado russo passa correndo próximo ao corpo de um soldado da Geórgia. Os combates continuam| Foto: Dimitri Kostyukov/AFP
  • Tropas russas desembarcam em cidade próxima à região do conflito com a Georgia, na Ossétia do Sul
  • Os médicos de um hospital local transferiram pacientes para um porão fracamente iluminado depois que as explosões abriram grandes buracos nos andares superiores.
  • Mulher georgiana chora, com a criança no colo, em frente ao bloco de apartamentos civis bombardeados por tropas russas
  • Homem chora sobre o corpo de seu irmão, na cidade de Gori, bombardeada pelos russos

Uma autoridade da Geórgia disse nesta segunda-feira (11) que as forças russas tomaram a cidade georgiana de Gori, a 60 quilômetros da capital Tbilisi, mas uma testemunha da Reuters não viu nenhuma tropa na cidade vazia. "Eles capturaram a cidade de Gori", disse à Reuters o secretário do Conselho de Segurança da Geórgia, Kakha Lomaia, por telefone. Um repórter da Reuters em Gori disse: "Estamos dirigindo pela cidade agora e eu não vejo sinal de tropas ou veículos militares. Está absolutamente deserta".

A Geórgia afirmou nesta segunda-feira que está transferindo tropas da zona de conflito, perto da Ossétia do Sul, em direção à capital Tbilisi. "Recebemos informações muito confiáveis que os russos decidiram mover-se em direção a Gori", disse à Reuters Kakha Lomaia, oficial georgiano. "É por isso que decidimos tirar todas as nossas tropas e realocá-las... para defender Tbilisi."

G7 pede fim do conflito

Os ministros das Relações Exteriores do G7, o grupo das sete países mais industrializados do mundo, apelaram à Rússia na segunda-feira que aceite um cessar-fogo imediato com a Geórgia e respeite a integridade territorial do país, informou o Departamento de Estado norte-americano.

Um porta-voz do Departamento de Estado disse que, em uma teleconferência, os ministros discutiram a situação na Geórgia e na região separatista da Ossétia do Sul e manifestaram apoio aos esforços de mediação liderados pelos ministros das Relações Exteriores francês, Bernard Kouchner, e finlandês, Alexander Stubb.

"(Os ministros do G7) pediram à Rússia que aceite um cessar-fogo imediato. Eles expressaram profunda preocupação com as mortes de civis e os ataques contínuos a locais civis", disse o porta-voz.

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