Bagdá Saddam Hussein acusou ontem as testemunhas em seu julgamento por genocídio contra os curdos de ameaçar a unidade do Iraque relatando os abusos que sofreram nas prisões do antigo regime. "Somos um povo unido. Quando testemunhas dizem que foram atacadas porque eram curdas, isso criará a desunião no seio de nossa população", acrescentou o ex-presidente, presente na sala de audiência ao lado de seus seis ex-colaboradores. "Os sionistas serão os únicos beneficiados pelas divisões entre os iraquianos", acrescentou.
Após ter ouvido quatro testemunhas descreverem em quais condições ocorreu a destruição de suas cidades e os meses de prisão que se seguiram, o tribunal marcou a continuação do julgamento para a manhã de hoje. Uma testemunha, Baba Abdullah Rassol, descreveu a agonia de sua família na prisão de Nougrat Salam, principalmente porque seu filho de 25 dias chorava copiosamente de fome "aborrecendo a todos com seus gritos".
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