O Exército norte-americano acredita que o clérigo radical xiita Moqtada al-Sadr, uma das figuras mais poderosas do Iraque, teria deixado o país e estaria agora no Irã, disseram duas autoridades de primeiro escalão dos Estados Unidos.
A suposta fuga de Sadr foi noticiada primeiramente pela emissora ABC News, que afirmou que o clérigo foi para o Irã por temores de que possa ser alvo de bombas norte-americanas e por sua segurança, em meio a divisões em seu grupo.
As autoridades norte-americanas falaram sobre o assunto à Reuters sob condição de anonimato.
Washington considera o Exército Mehdi -uma milícia leal a Sadr- como a maior ameaça à segurança iraquiana e fez um apelo para que o primeiro-ministro do Iraque, Nuri al-Maliki, desarme o grupo. Mas Maliki depende fortemente do apoio do movimento político de Sadr.
Nos últimos meses forças norte-americanas mataram ou prenderam centenas de pessoas ligadas ao movimento de Sadr.
A informação sobre a fuga do clérigo xiita vem dias depois de autoridades militares dos EUA em Bagdá mostrarem a jornalistas fragmentos do que afirmaram ser armas fabricadas no Irã. Eles disseram que ``altos níveis'' do governo iraniano estão envolvidos no fornecimento de armas a milícias iraquianas.
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