O Kremlin, governo russo, afirmou nesta quarta-feira (19) ser "absolutamente absurdo" descrever o encontro informal entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente russo, Vladimir Putin, durante a cúpula do G20, como uma reunião secreta ou não revelada.
Uma autoridade da Casa Branca afirmou na terça-feira (18) que Trump e Putin tiveram uma conversa fora da agenda oficial num jantar para os líderes do G20, durante a cúpula deste mês na Alemanha. A informação causou preocupação entre políticos norte-americanos que estão descontentes com as políticas de Trump com relação à Rússia.
Todas as interações de Trump com o líder russo na cúpula foram acompanhadas de perto devido às alegações de que Moscou tentou interferir nas eleições presidenciais de 2016 para ajudar Trump a derrotar a democrata Hillary Clinton. A Rússia nega as acusações.
"O uso de um termo como 'disfarçado' ou 'encontro secreto' causa espanto", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, à TV estatal, de acordo com as agências de notícias russas.
"Eles tiveram uma reunião bilateral que foi oficialmente acertada por meio dos canais diplomáticos, depois eles repetidamente trocaram visões e afirmações nos bastidores. Não houve reunião secreta ou disfarçada, e afirmar que houve uma reunião deste tipo é absolutamente absurdo".
Ata-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, foi na mesma direção. "Mais uma vez, a febre da Rússia afetou a mídia e todo mundo tentou criar uma história que simplesmente não existiu", disse .