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EUA

San Francisco, na Califórnia, impõe lockdown até janeiro. Restaurantes fecham

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, na 49ª Parada Gay, em San Francisco (Foto: Sheila F)

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Autoridades de saúde em seis regiões da área da baía de San Francisco, nos Estados Unidos, emitiram um novo decreto de permanência em casa nesta sexta-feira (06), conforme o número de casos do novo coronavírus aumenta e os hospitais enchem. O lockdown entrará em vigor na maior parte da região às 22h de domingo e permanecerá em vigor até 4 de janeiro.

Os condados ainda não alcançaram o limite anunciado um dia antes pelo governador Gavin Newsom — que participou de aglomeração em plena pandemia — de 85% dos leitos de UTI em hospitais regionais cheios, mas as autoridades disseram que o sistema hospitalar será pressionado antes do fim de dezembro. A Califórnia registrou outro número recorde diário de casos na sexta-feira, com 22.018, e as hospitalizações ultrapassaram 9 mil pela primeira vez.

Restaurantes terão que fechar tanto para refeições internas quanto externas, bares e vinícolas devem fechar junto com salões de cabeleireiro e manicure e playgrounds. Lojas de varejo e shopping centers podem operar com apenas 20% da capacidade de clientes. Reuniões de qualquer tamanho com pessoas fora de sua casa estão banidas.

Geórgia

No Estado da Geórgia, as infecções por coronavírus estão subindo acima de seus piores picos do verão do Hemisfério Norte, resultando em mais hospitalizações e mais mortes. Na sexta-feira foi registrado novo recorde diário de mais de 6 mil casos suspeitos e confirmados. A média de sete dias de infecções na Geórgia aumentou para quase 4.300. Essa média estava acima do recorde anterior de julho pelo segundo dia consecutivo.

As hospitalizações ainda não chegaram ao pico atingido no verão na Geórgia, mas os leitos estão se enchendo rapidamente. Quase 2,4 mil pacientes com covid-19 estavam hospitalizados na sexta-feira. A Geórgia já registrou 9.725 mortes confirmadas e suspeitas.

Índia

A Índia registrou 36.652 casos confirmados do novo coronavírus nas últimas 24 horas. O ministério da saúde do país neste sábado também registrou 512 mortes nas últimas 24 horas, elevando o total de mortes para quase 140 mil.

A Índia tem 9,6 milhões de casos totais, atrás apenas dos EUA com 14,3 milhões. Mas, globalmente, tem uma das menores taxas de morte por milhão de habitantes, de acordo com o Ministério da Saúde.

O Ministério do Interior da Índia permitiu que os Estados apliquem restrições locais, como toque de recolher noturno.

Japão

No Japão, Tóquio reportou neste sábado 584 novos casos do novo coronavírus, o maior aumento em um único dia para a capital japonesa, apesar do horário comercial mais curto adotado voluntariamente por bares de karaokê e estabelecimentos de alimentação nas áreas centrais desde 28 de novembro, após um pedido do governo metropolitano. A governadora Yuriko Koike pediu aos residentes que evitem passeios não essenciais e também pediu aos idosos e pessoas com problemas de saúde que não usem a campanha do governo que subsidia viagens.

O Japão relatou 2.432 novos casos na sexta-feira, elevando o total no país para mais de 157.600. O número de mortos é de 2.283, incluindo 43 novas fatalidades.

Austrália

Na Austrália, houve um total de dez novos casos do novo coronavírus nas últimas 24 horas, com cerca de 45 casos ativos registrados, de acordo com os dados mais recentes disponíveis no site do Departamento de Saúde do governo federal. Ocorreram 908 mortes por covid-19 em todo o país desde 22 de janeiro.

Hong Kong

Em Hong Kong, que registrou 101 casos confirmados do novo coronavírus neste sábado em meio ao ressurgimento da doença, as autoridades anunciaram na sexta-feira que aumentarão as penalidades por violar legislações antiepidêmicas para 5.000 dólares de Hong Kong, equivalentes a US$ 645, de 2 mil dólares de Hong Kong cobrados anteriormente. A multa valerá para quem participar de reuniões de grupo proibidas ou não usar máscara em locais públicos obrigatórios.

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