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Os Estados Unidos rejeitaram nesta segunda-feira as preocupações israelenses sobre a necessidade de uma ameaça militar mais firme contra o Irã, dizendo que as sanções impostas ao país estão surtindo efeito e poderiam impedir a República Islâmica de obter uma arma nuclear.

No domingo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse ao vice-presidente dos EUA, Joe Biden, que a ameaça militar seria a única maneira de influenciar o Irã, segundo fontes políticas israelenses.

"Discordo que somente uma ameaça militar possa levar o Irã a adotar a ação necessária para encerrar seu programa de armas nucleares", disse o secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, em entrevista à imprensa em Melbourne, na Austrália, quando lhe perguntaram sobre os comentários de Netanyahu.

"Nós estamos preparados para fazer o que for necessário. Mas neste ponto nós continuamos a acreditar que as iniciativas políticas e econômicas que estamos tomando estão de fato tendo impacto sobre o Irã", disse.

Israel e os Estados Unidos não descartam a possibilidade de ataques preventivos para impedir o Irã de obter armas atômicas, mas autoridades norte-americanas vêm alertado repetidamente para as amplas consequências de qualquer ação militar.

O Irã nega as acusações de países ocidentais de que seu programa nuclear tenha como objetivo desenvolver armas atômicas. O país diz que seu único objetivo é a produção de energia.

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