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As sanções financeiras cada vez mais rigorosas, o embargo armamentista e outras restrições internacionais ao comércio com a Coreia do Norte retardaram significativamente a expansão do programa norte-coreano de armas nucleares, segundo um relatório confidencial preparado por especialistas da ONU, ao qual a Reuters teve acesso na terça-feira (15).

O novo relatório anual do grupo encarregado de monitorar as sanções da ONU sai num momento em que os EUA tentam convencer a China de que aplicar sanções econômicas e políticas a Pyongyang é a única forma de interromper a produção ilícita de armas atômicas.

"Embora a imposição de sanções não tenha suspendido o desenvolvimento de programas nucleares e de mísseis balísticos, ele com toda probabilidade adiou consideravelmente o cronograma e, por meio da imposição de sanções financeiras e das proibições ao comércio de armas, sufocou um financiamento significativo que teria sido canalizado para suas atividades proibidas", disse o grupo em seu relatório de 52 páginas.

O documento abrange um período que vai até o mês passado, segundo diplomatas, então é cedo demais para mensurar o efeito da nova rodada de sanções adotada em março pela ONU.

No relatório enviado ao comitê de sanções do Conselho de Segurança da ONU, os especialistas recomendam também incluir três entidades norte-coreanas e 12 indivíduos na lista de sanções. Cabe aos 15 países do Conselho acatarem ou não a recomendação.

As três entidades citadas são o recém-criado Ministério da Indústria da Energia Atômica, o Departamento da Indústria de Munições do Partido Comunista local, e o Departamento Estatal de Desenvolvimento Estatal.

Os indivíduos citados incluem o ministro da Energia Atômica, ainda por ser nomeado, e quatro dirigentes do órgão partidário ligado à indústria de munições.

O texto recomenda também sanções a um cidadão cazaque e dois ucranianos suspeitos de envolvimento em transações militares com a Coreia do Norte.

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