298 pessoas morreram no incidente envolvendo o voo MH17, da Malaysia Airlines, quando o avião malaio foi alvejado por um míssil enquanto sobrevoava o leste da Ucrânia. A região é disputada por Kiev e rebeldes separatistas pró-Rússia. Os segundos recebem ajuda de Moscou, razão para as sanções.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou ontem que os EUA ampliaram as sanções contra a Rússia por causa do apoio aos rebeldes no leste da Ucrânia, revelando as medidas horas depois de a União Europeia concordar com uma série de novas punições a Moscou.
Falando na Casa Branca, Obama afirmou que as novas sanções têm por alvo setores-chave da economia russa: energia, armas e finanças.
Obama disse que as novas medidas dos EUA bloqueiam as exportações de bens e tecnologias específicos para o setor energético da Rússia, atingem mais bancos e empresas de defesa russos e suspendem o crédito que incentiva as exportações e o financiamento de projetos de desenvolvimento econômico para a Rússia.
"Se a Rússia continuar no caminho atual, os custos irão continuar a crescer, afirmou Obama.
Os Estados Unidos impuseram sanções ao VTB, ao Banco de Moscou, ao Banco da Agricultura russo e à United Shipbuilding Corp por causa do apoio de Moscou aos separatistas no leste ucraniano, informou o Departamento do Tesouro.
"As ações da Rússia na Ucrânia e as sanções que já impusemos deixaram a fraca economia russa ainda mais fraca", disse Obama.
"As grandes sanções que estamos anunciando hoje [ontem] irão continuar a aumentar a pressão sobre a Rússia, incluindo os companheiros e as empresas que apoiam as ações russas ilegais na Ucrânia."
A nova ação norte-americana aprofunda a lista de bancos russos sujeitos a sanções dos EUA, englobando quase todos os grandes com participação estatal de mais de 50%, exceto o Sberbank.
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