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Frustrados ao serem surpreendidos pela polícia ao tentarem saquear supermercados em Las Heras, criminosos atiraram pedras e garrafas e partiram para outros comércios
Frustrados ao serem surpreendidos pela polícia ao tentarem saquear supermercados em Las Heras, criminosos atiraram pedras e garrafas e partiram para outros comércios| Foto: Reprodução/Clarín

A cidade argentina de Las Heras, localizada na província de Mendoza, foi palco de um tumulto que lembrou cenas de guerra neste sábado (19).

Segundo informações da imprensa argentina, um grupo de criminosos tentou saquear lojas de uma rede de supermercados, mas foram surpreendidos pela polícia, que havia tomado conhecimento do plano ao ter acesso a mensagens de áudio do WhatsApp – aplicativo no qual um jovem de 22 anos criou um grupo para convocar outras pessoas para os roubos.

Durante sua ação para evitar os saques, os policiais foram atacados com pedradas e garrafas. Até um helicóptero da polícia foi deslocado para a região.

Como não conseguiram realizar a ação da forma que planejavam, alguns criminosos partiram para outros comércios na região. Dois açougues foram os estabelecimentos mais visados.

“Levaram tudo, saíram correndo com pedaços de carne nas mãos. Destruíram a geladeira, não deixaram nada”, lamentou o dono de um dos açougues, em declaração publicada pelo site Perfil. Também houve tentativa de saques em um supermercado da mesma rede no departamento vizinho de Guaymallén.

Ao todo, a polícia prendeu ao menos 18 participantes dos saques em Mendoza, entre eles, o jovem que teria instigado os ataques.

O ministro da Segurança de Mendoza, Raúl Levrino, disse que as forças policiais estavam mobilizadas “para garantir a segurança” e que a situação foi controlada.

“Da mesma forma, apelamos à responsabilidade e ao compromisso cívico das lideranças políticas. Acreditamos que não é o momento de obter ganhos políticos ou fazer uso da demagogia diante do que está acontecendo”, afirmou o ministro, de acordo com o La Nacion.

O candidato à presidência Javier Milei, vencedor das primárias realizadas no domingo passado (13), comparou os tumultos aos saques ocorridos durante as crises econômica e política do início do milênio na Argentina.

“As mesmas imagens de 2001/2. Os mesmos responsáveis. Uma Argentina diferente é impossível com os mesmos de sempre”, escreveu Milei no X (novo nome do Twitter).

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