O presidente da França, Nicolas Sarkozy, conquistou nesta segunda-feira uma sólida maioria parlamentar para empreender reformas políticas e econômicas após as eleições legislativas, mas a comemoração não foi completa ao não receber a avalanche de votos prevista.

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Os resultados finais deram a Sarkozy uma base de 345 cadeiras na Assembléia Nacional sobre um total de 577 assentos, bastante abaixo dos 470 previstos em algumas pesquisas antes das eleições de domingo. Os votos perdidos haviam sido conseqüência do temor dos eleitores de um aumento no imposto nas vendas.

O número dois do governo, Alain Juppe, foi a vítima mais importante da tardia recuperação socialista, e confirmou que renunciará nesta segunda-feira a seu poderoso cargo de ministro de Energia e Meio Ambiente, depois de ser derrotado em seu reduto de Burdeos.

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Sarkozy tem a força na legislatura para pressionar reformas que apontam para tornar mais competitiva a economia francesa realizando algumas rígidas leis trabalhistas, cortando impostos e restabelecendo o emprego completo.

As eleições de domingo deixaram a União por um Movimento Popular de Sarkozy e seus aliados com pouco menos dos 359 assentos que tinham na legislatura anterior, enquanto que os socialistas e seus aliados passaram de 149 para 207 cadeiras.

Os comunistas ganharam 15 vagas contra 21 que tinham até agora, enquanto os verdes conquistaram quatro. O centrista Movimento Democrático de François Bayrou ganhou três legisladores, um número decepcionante depois dos 18,5% dos votos obtidos nas eleições presidenciais.

Em uma noite de surpresas, Ségolène Royal, a candidata socialista que perdeu para Sarkozy nas eleições presidenciais, disse que dará uma declaração junto ao seu marido e chefe do partido Socialista, François Hollande, sobre sua separação, divulgado por diversos meios.

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