Sarkozy defendeu ainda o fim do protecionismo e a necessidade de investimentos em infra-estrutura e tecnologia para superar a crise financeira mundial| Foto: Sergio Moraes / Reuters

Lula quer reduzir desmatamento em 71% até 2017

Em declaração à imprensa durante a II Cúpula Brasil-União Européia, na tarde desta segunda-feira (22), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que pretende reduzir em 71% do desmatamento da Amazônia até 2017, em relação aos valores observados entre 1996 e 2005. Até 2020, a meta é que essa redução chegue a 80%.

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Proposta para G-20 inclui novo papel do FMI, diz Sarkozy

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, esclareceu nesta tarde (22) que ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Comissão Européia, José Durão Barroso, decidiram nesta segunda-feira que vão levar à reunião do G-20, em abril do ano que vem, em Londres, propostas conjuntas da Europa com o BrasilLeia a matéria completa

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O presidente da França, Nicolas Sarkozy, defendeu nesta segunda-feira (22) o assento permanente do Brasil no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) e de medidas de proteção ao meio ambiente, em especial para a Amazônia.

"Precisamos do presidente Lula terminantemente no Conselho de Segurança e precisamos dele também para preservar os desequilíbrios do meio ambiente", disse durante discurso a empresários franceses e brasileiros, no Rio.

O chefe de estado francês, que faz uma visita de dois dias a capital fluminense, também defendeu o fim do protecionismo, além de investimentos em infra-estrutura e tecnologia para superar a crise financeira mundial.

"Não há nada pior que o protecionismo. Se os chefes de estado não procuram soluções não podemos nos contentar", disse Sarkozy. Ainda de acordo com presidente francês, a crise marca a passagem para o século 21 e demonstra que é preciso adotar novos mecanismos de governança mundial. Não podemos mais aplicar as regras do século passado, disse.

Como saída para a crise, o presidente da Comissão Européia, que participou do encontro, José Manuel Durão Barroso, também defendeu a regulamentação do mercado financeiro e o fim do protecionismo.

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Ele falou sobre as expectativas com a Rodada Doha com o novo presidente dos Estados Unidos e sobre os acordos que substituirão em 2012 o Protocolo de Quioto, que regula as emissões de gases do efeito estufa.

Esperamos que Barack Obama possa colocar alguma energia para que com outros parceiros consigamos uma solução para Rodada Doha do comércio e desenvolvimento, acrescentou.