O presidente da França, Nicolas Sarkozy, negou na terça-feira (17) que tenha tentado vender um reator nuclear ao ex-líder líbio Muammar Gaddafi até meados de 2010, como acusa uma ex-executiva da empresa nuclear francesa Areva. "Nunca houve qualquer questão de vender um reator ao sr. Gaddafi", disse Sarkozy à rádio France Inter, uma semana depois de Anne Lauvergeon, executiva-chefe da Areva até 2011, fazer essa acusação em entrevista ao site da L'Express. Lauvergeon, conhecida como "Anne Atômica", foi uma importante assessora do falecido ex-presidente socialista François Mitterrand, e é cotada para assumir um ministério caso o socialista François Hollande confirme seu favoritismo contra Sarkozy nas eleições presidenciais de abril e maio. "Se há um chefe de Estado no mundo que não se associou ao sr. Gaddafi e que é responsável por sua partida e seu destino sou eu", disse Sarkozy à France Inter. Sarkozy foi um dos artífices da intervenção militar ocidental que ajudou a derrubar Gaddafi no ano passado, após 42 anos no poder. Mas, ainda em 2007 ele recebeu o ditador líbio em Paris, e em dezembro desse ano foi divulgado à imprensa um acordo de cooperação que previa o fornecimento de reatores nucleares.
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