Diferentes
Quatro corpos celestes chamam mais atenção
Em meio a mais de 700 planetas, quatro chamam mais atenção. Eles têm menos de 2,5 vezes o diâmetro da Terra e orbitam na chamada zona habitável de suas estrelas uma região adequada para que eles conservassem água em estado líquido na superfície. Essa é uma das condições essenciais para o surgimento da vida como o conhecemos. O que mais se aproxima da Terra é Kepler-296f, que orbita uma estrela com metade do tamanho do Sol. Ele tem o dobro do diâmetro terrestre. Ele tanto pode ser um mundo rochoso com um oceano global o que eles chamam de uma superterra como um planeta gasoso relativamente pequeno um mininetuno. Com observações subsequentes será possível saber sua densidade e sua provável composição.
95% dos planetas achados são menores que Netuno no nosso Sistema Solar, ele é o menor dos gigantes gasosos e tem cerca de quatro vezes o diâmetro da Terra.
O número de planetas conhecidos fora do Sistema Solar quase dobrou numa tacada só. A equipe responsável pelo satélite americano Kepler anunciou a descoberta de 715 desses mundos distantes.
O achado corresponde à análise dos dois primeiros anos de coleta de dados do telescópio espacial da Nasa, por meio de um novo método que permite confirmar que se tratam mesmo de planetas, e não de falsos positivos.
O Kepler operou por quase quatro anos, até que em maio do ano passado um defeito em uma de suas rodas de reação impediu o apontamento preciso do satélite e interrompeu a missão. Com isso, é certeza que o número de planetas ainda vai subir bastante conforme mais dados sejam processados pelo novo método.
Por ora, o número saltou de cerca de 1.000 para 1.700. Não há um número exato, pois diversos grupos contabilizam diferentes astros, e não há uma contabilização oficial. De toda forma, é um aumento de 70% no número de planetas identificados.
E um aspecto interessante do novo achado: ele envolve apenas estrelas que têm mais de um planeta em torno delas. É um viés criado pelo próprio método de confirmação.
O Kepler detecta planetas ao identificar pequenas reduções de brilho que acontecem nas estrelas quando um mundo passa à frente delas, com relação ao campo de visão do telescópio.
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Um gêmeo da Terra numa órbita adequada à vida ainda não foi encontrado. O que não desanima os pesquisadores. Para 2017, a Nasa pretende lançar o satélite Tess, outro caçador de planetas.
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