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Trégua

Reféns israelenses liberados na sexta-feira estão bem, diz hospital

Aviv Katz-Asher (à direita), sua irmã Raz (à esquerda) e sua mãe, Doron, se reencontram com o pai no Centro Pediátrico Schneider em Petra Tikva, Israel, após terem sido libertadas pelo Hamas. (Foto: Schneider Children's Medical Center/EFE)

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Os 13 reféns israelenses libertos pelo grupo terrorista islâmico Hamas na sexta-feira apresentam bom estado de saúde após passarem por exames médicos físicos e psicológicos, confirmaram as autoridades médicas dos hospitais em Israel onde eles foram atendidos. “A condição dos quatro menores de idade e quatro mulheres que retornaram a Israel na noite passada é boa. Estão com suas famílias em um complexo exclusivo e separado, cercados por equipes médicas e psicossociais”, informou o hospital Schneider, especializado em pediatria e localizado em Petra Tikva.

Neste hospital foram atendidos os quatro menores liberados: as irmãs Raz e Aviv Katz-Asher, 4 e 2 anos; Emilia Aloni, 5 anos; e Ohad Mundar, 9 anos. Suas mães, Doron Katz-Asher, 34 anos; Danielle Aloni, 44 anos; e Keren Mundar, 54 anos; além de Ruth Mundar, 78 anos, avó de Ohad, também foram atendidas nesse hospital.

O restante dos libertos, cinco mulheres idosas, receberam atendimento no Centro Médico Wolfson em Holon, ao sul de Tel Aviv, onde também se reencontraram com suas famílias. “As cinco que chegaram ontem estão estáveis. Cada uma está sendo tratada de acordo com sua condição, com base nos exames iniciais de ontem”, disse o hospital em comunicado. As mulheres são Adina Moshe, 72 anos; Hanna Katzir, 77 anos; Margalit Mozes, 78 anos; Channa Peri, 79 anos; e Yaffa Adar, 85 anos, conhecida pelo vídeo viral em que foi vista entrando na Faixa de Gaza em um carrinho de golfe com milicianos armados. De acordo com o hospital Wolfson, algumas delas estão “fracas e exaustas” e é improvável que recebam alta neste sábado. Com exceção de Channa Peri, que foi capturada em Nirim, as demais liberadas na sexta-feira foram sequestradas pelo Hamas no ataque de 7 de outubro ao kibutz de Nir Oz, um dos mais massacrados pelo grupo e onde cerca de 80 pessoas foram feitas reféns.

Junto com os 13 israelenses, o Hamas também libertou ontem dez tailandeses e um filipino, este último identificado como Jimmy Pacheco, 33 anos, que cuidava de um idoso em Nir Oz – Amitai Ben Zvi, 80 anos, foi morto no ataque terrorista. Os tailandeses, nove homens e uma mulher, foram identificados como Natthawaree Moonkan, Santi Boonphrom, Boonthom Phankhong, Mongkhol Phajuabboon, Withoon Phumee, Wichai Kalapat, Bancha Kongmanee, Buddee Saengboon, Uthai Thunsri e Uthai Sangnuan. A Tailândia estima que 32 de seus cidadãos tenham sido mortos pelo Hamas durante o ataque e outros 26 tenham sido sequestrados em 7 de outubro, sendo o país com o maior número de vítimas depois dos israelenses. A maioria dos tailandeses estava empregadas no setor agrícola.

Hamas e Israel chegaram a um acordo para a libertação de 50 sequestrados em troca da libertação de 150 prisioneiros palestinos, em ambos os casos mulheres e menores de idade, durante uma trégua de quatro dias que poderá ser estendida por mais seis dias.

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