Um tribunal da Arábia Saudita sentenciou Mazen Abdul-Jawad a cinco anos de prisão e mil chibatadas por ter falado publicamente sobre sexo, disse o advogado dele, nesta quarta-feira (7). Falar publicamente sobre o tema é um tabu no país muçulmano conservador. Abdul-Jawad teria se gabado de suas conquistas amorosas durante um programa de televisão. O advogado Sulaiman al-Jumeii disse que ele planeja apelar do veredicto e que confia que será revogada a sentença, que inclui a proibição de viajar e conceder declarações à imprensa durante cinco anos após a prisão
Al-Jumeii disse que o cliente foi enganado pelo canal libanês LBC, que transmitiu a atração. Segundo o advogado, Abdul-Jawad não sabia que suas declarações estavam sendo gravadas. O programa foi transmitido em 15 de julho na LBC e visto por satélite na Arábia Saudita, escandalizando o país. Aproximadamente 200 pessoas apresentaram queixas na Justiça contra Abdul-Jawad, que trabalha para a companhia aérea nacional.
Chamado "A atrevida linha vermelha", o programa veiculou Abdul-Jawad descrevendo sua primeira relação sexual, aos 14 anos. Ele mostrou ainda seu dormitório, dominado por acessórios vermelhos e apetrechos eróticos. Segundo o advogado, o cliente se referia às experiências sexuais de outras pessoas e os "brinquedos" eram da própria emissora.
Governadores e oposição articulam derrubada do decreto de Lula sobre uso da força policial
Moraes cobra explicações sobre visitas aos militares presos; Exército nega irregularidades
Governo não vai recorrer contra decisão de Dino que barrou R$ 4,2 bilhões em emendas
Juízes e desembargadores que jantaram com Luciano Hang são alvo de investigação do CNJ