“Le veritá sommerse” (“As verdades submersas”, em tradução livre) é o título do livro no qual Francesco Schettino, comandante do Costa Concordia, reconstrói os fatos que derivaram no naufrágio de janeiro de 2012, no qual morreram 32 pessoas.
O livro já está à venda, informou nesta quinta-feira (25) a editora Graus, e foi apresentado em um ato realizado na cidade natal do autor, Meta di Sorrento, na província de Nápoles.
O material foi escrito com a colaboração da jornalista Vittoriana Abate e, em suas 608 páginas, narra, inclusive com material fotográfico, os fatos que precederam o desastre.
O livro custa 19 euros (perto de R$ 75) e é dirigido, segundo a editora, aos “apaixonados pela investigação jornalística e pelos temas muito atuais”.
O volume foi alvo de críticas desde o início, devido sobretudo à decisão do capitão de dedicá-lo aos familiares das vítimas.
Schettino foi condenado em primeira instância a 16 anos de prisão ao ser declarado culpado pelo naufrágio, apesar de não ter sido preso já que para isso tem que ser condenado definitivamente pela Suprema Corte .
Os delitos pelos quais respondem são homicídio culposo múltiplo, abandono de embarcação, naufrágio e não ter informado imediatamente às autoridades portuárias sobre o problema.
O naufrágio aconteceu na noite de 13 de janeiro de 2012 quando o Costa Concordia, no qual viajavam 4.229 pessoas, encalhou diante da costas da ilha toscana de Giglio. No fato, 32 pessoas morreram e 64 ficaram feridas.