Berlim (AE/AP) O chanceler social-democrata Gerhard Schröder admitiu ontem pela primeira vez abrir mão do poder em favor de uma grande coalizão entre social-democratas e democrata-cristãos. "Deixo essa decisão (manter o poder ou abdicar) para o meu partido", disse Schröder.
"Continuamos defendendo a liderança de Schröder", reagiu Franz Muetefering, presidente do Partido Social-Democrata (SPD). "A coalizão democrata-cristã quer que o governo do país seja exercido por Angela Merkel", disse Volker Kauder, o secretário-geral da União Democrata-Cristã (CSU).
Ontem, a discrição e a falta de entusiasmo marcaram as celebrações do 15.º aniversário da reunificação da Alemanha. As principais comemorações ocorreram em Potsdam, nos arredores de Berlim, e contaram com a participação do presidente Horst Köhler e o chanceler Gerhard Schröder. Durante a cerimônia, autoridades pediram aos alemães do leste e do oeste "para que não duvidem da unidade do país, que é o mais populoso da Europa.
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