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A ministra do Interior do Chile, Carolina Tohá
A ministra do Interior do Chile, Carolina Tohá| Foto: EFE/Elvis González

O governo do Chile segue investigando o desaparecimento de um ex-militar venezuelano, que pode ter sido sequestrado por agentes do regime de Nicolás Maduro, segundo denunciou um opositor.

Ronald Ojeda, que chegou ao país em 2019 como refugiado político, foi levado à força de seu apartamento em Santiago, capital do Chile, no último dia 21, por quatro homens que se passaram por policiais.

A ministra do Interior do Chile, Carolina Tohá, classificou nesta terça-feira (27) que, caso se confirme a hipótese de que o militar tenha sido sequestrado por agentes de Maduro, o desaparecimento dele seria tratado como um “ato de agressão” e uma situação “gravíssima, sem precedentes” nas relações entre os países latino-americanos.

Ela também afirmou que, se confirmada a participação do regime venezuelano neste processo, o Chile tomará as medidas diplomáticas e jurídicas cabíveis.

"Tanto o Ministério Público quanto a Polícia de Investigações, com o apoio das polícias do resguardo nas fronteiras e com o apoio da gestão governamental em termos de segurança nas fronteiras, estão focados em esclarecer isso [o desaparecimento do militar]", disse Tohá

A ministra não deu detalhes sobre os avanços da investigação do caso, alegando que isso poderia favorecer os sequestradores e colocar em risco a vida do ex-militar. Ela também descartou a necessidade de uma sessão secreta no Congresso para tratar do assunto, como pediu a oposição ao governo de Gabriel Boric.

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