O presidente da França, Nicolas Sarkozy, declarou ontem que abandonará a política caso seja derrotado na eleição presidencial do país, que acontecem em abril e, caso tenha segundo turno, em maio.
O líder da centro-direita francesa assumiu a possibilidade do encerramento de sua carreira pela primeira vez em público, após responder uma pergunta em um programa de rádio RMC e da rede de televisão i-télé.
"Não me coloco nessa perspectiva, mas farei outra coisa, que ainda não sei", disse.
Nas últimas pesquisas de intenção de voto, Sarkozy perderia a eleição para o socialista François Hollande, com uma diferença de mais de dez pontos porcentuais no segundo turno, em 6 de maio. No último estudo, do grupo Harris Interactive, o adversário do presidente aparece com 56% dos votos.
Em janeiro, o presidente já havia afirmado que poderia sair da política a um grupo de jornalistas durante uma viagem à Guiana Francesa.
Sarkozy não seria o primeiro político francês a deixar a carreira política após perder uma eleição para o Palácio do Eliseu. Em 2007, quando o atual presidente disputava o pleito que o elegeu, a socialista Ségolène Royal deixou as atividades partidárias assim que saíram SOS resultados das urnas.
Em 1981, Valéry Giscard, que estava disputando seu terceiro mandato de presidente, abandonou a política após perder para o socialista François Mitterrand.
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