Kerry (à dir.) cumprimenta a presidente sul-coreana Park Geun-Hye| Foto: Reuters/Kim Jae-hwan/Compartilhamento

O secretário de Estado americano, John Kerry, chegou nesta sexta-feira (12) a Seul para se reunir com as autoridades sul-coreanas, em um ambiente marcado pela tensão após contínuas ameaças de guerra e de um possível teste de mísseis por parte da Coreia do Norte.

CARREGANDO :)

Kerry, que realiza sua primeira visita à Coreia do Sul como secretário, também viajará nos próximos dias à China e ao Japão em uma aparente tentativa de obter compromissos para pressionar Pyongyang a fim de abandonar suas hostilidades e garantir a estabilidade na península coreana.

O secretário de Estado americano abordará hoje com seu colega sul-coreano, Yun Byung-se, com quem já se reuniu em Washington no início do mês, a situação de crise atual na península coreana, e também manterá um breve encontro com a presidente do país, Park Geun-hye.

Publicidade

Espera-se que Kerry pressione a Coreia do Norte a abandonar suas hostilidades, enquanto tentará fazer com que a China, tradicional aliada de Pyongyang, exerça influência sobre seu parceiro comunista para acalmar a tensão.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, exigiu na quinta-feira (11) à Coreia do Norte que ponha fim a sua "postura beligerante" e ressaltou que Washington está disposto a tomar "todas as medidas necessárias" para proteger o país e seus aliados na região.

A Coreia do Norte mantém desde o princípio de março uma prolongada e intensa campanha de ameaças contra Seul e Washington, cujos Exércitos se encontram em alerta elevado perante a possibilidade de um teste de mísseis do país comunista, que pode acontecer a qualquer momento, segundo fontes de inteligência.

Por outra parte, o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, em Seul desde ontem, também se reuniu com o ministro das Relações Exteriores sul-coreano.

Yun e Rasmussen concordaram que os indícios indicam um iminente teste de mísseis norte-coreano e destacaram que o país comunista deve pôr fim a sua retórica belicista e suas ações provocadoras, informou a agência sul-coreana Yonhap.

Publicidade