O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken| Foto: EFE/Paolo Aguilar
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O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, e o ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang, iniciaram neste domingo (18) em Pequim uma reunião na qual ambos os lados tentarão aparar arestas após meses de tensões.

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Blinken chegou à capital chinesa na manhã deste domingo, tornando-se a autoridade americana de mais alto escalão a visitar a China desde que o presidente dos EUA, Joe Biden, iniciou seu mandato em 2021.

Usuários das redes sociais chinesas comentaram o fato de que um tapete vermelho não havia sido colocado ao pé da escada quando Blinken desceu do avião, o que alguns interpretaram como sinal de uma recepção fria.

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Ao chegarem a Diaoyutai, o complexo de Pequim onde as autoridades chinesas costumam receber visitantes estrangeiros, Qin e Blinken conversaram brevemente enquanto se dirigiam para a sala que sediou a reunião. Antes da reunião, não houve declarações à imprensa por parte dos representantes das duas potências, ao contrário de ocasiões anteriores em que houve recriminações mútuas.

Em 2021, antes de uma reunião realizada no Alasca (EUA), o então responsável pelo Partido Comunista da China para as Relações Exteriores, Yang Jiechi, usou 18 minutos para contestar duramente diante das câmeras algumas declarações de Blinken.

O secretário de Estado permanecerá dois dias em Pequim para uma visita que abordará temas como "a cooperação econômica, o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, a questão de Taiwan e a preparação das próximas reuniões de alto nível", segundo meios de comunicação do país asiático.

O encontro deste domingo acontece após Qin e Blinken terem trocado reprovações na última quarta-feira durante uma conversa por telefone que marcou o primeiro contato bilateral de alto nível em meses. Na ocasião, o ministro chinês pediu aos EUA que cessem seus esforços para prejudicar os interesses soberanos em matéria de segurança e desenvolvimento da China "em nome da concorrência".

Por sua vez, Blinken pediu a Qin esforços por parte da China para "manter as linhas de comunicação abertas" para evitar um conflito.

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Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]