Francisco (à dir.) cumprimenta o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon| Foto: Reuters/Vincenzo Pinto/Compartilhamento

O papa Francisco recebeu nesta terça-feira (9) no Vaticano ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, com quem falou sobre o conflito na Síria e a crise na península de Coreia, entre outros temas.

CARREGANDO :)

Em um encontro particular que durou 20 minutos, analisaram além da situação na península coreana, o conflito e a "grave emergência humanitária" na Síria, informou o Vaticano em comunicado.

Sobre a situação na Síria, Ban pediu ao governo de Damasco que "coopere" com as Nações Unidas e "permita o trabalho" da equipe de especialistas enviado pela ONU para verificar as suspeitas do uso de armas químicas no conflito e que espera no Chipre que Damasco dê permissão para entrar na Síria.

Publicidade

O papa Francisco e Ban analisaram, além disso, a situação na África, "onde a paz e a estabilidade estão ameaçadas", a trata de seres humanos, especialmente de mulheres, e a situação dos refugiados e os emigrantes.

O papa ressaltou a contribuição da Igreja Católica "em favor da dignidade integral do ser humano".

Ban Ki-moon, que está em seu segundo mandato, apresentou ao papa seu programa para o quinquênio, centrado na prevenção de conflitos, na solidariedade internacional e no desenvolvimento econômico e sustentável.

O secretário-geral convidou o papa a visitar a sede da ONU, assinalou o porta-voz vaticano, Federico Lombardi, que explicou que, por enquanto, trata-se de um convite informal.

Ban disse se sentir "muito honrado" de poder se reunir com o líder espiritual dos católicos no início de seu pontificado e lhe presenteou com a Carta das Nações Unidas em seis idiomas.

Publicidade

O pontífice respondeu com terços, que entregou pessoalmente ao secretário-geral da ONU e à comitiva.

Após o encontro, Ban se reuniu com o secretário de estado da Santa Sé, o cardeal Tarcisio Bertone, e o subsecretário para as Relações com os Estados (vice-ministro de exteriores), Antoine Camilleri.

Veja também
  • Chefe da ONU diz que tensão na Coreia pode ficar "incontrolável"
  • Papa Francisco destaca Margaret Thatcher como promotora da liberdade
  • Vaticano teria considerado "propaganda" denúncias sobre ditadura chilena