• Carregando...

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, viajou ontem ao Haiti para discutir como coordenar os esforços humanitários internacionais no país após o terremoto que devastou ao menos quatro cidades e deixou milhares de mortos. Antes de embarcar, Ban afirmou que a tragédia se transformou em uma das "crises humanas mais graves em décadas".

"Vou ao Haiti com o coração entristecido para expressar a solidariedade e o total apoio da ONU ao povo haitiano", declarou aos jornalistas, ainda em Nova Iorque, antes de embarcar rumo ao aeroporto de Porto Príncipe, capital haitiana.

Segundo Ban, as prioridades da ONU são salvar a maior quantidade possível de pessoas, levar urgentemente ajuda humanitária – água, alimentos e medicamentos – aos flagelados e coordenar a ajuda estrangeira que chega ao país e acaba presa no aeroporto pela falta de infraestrutura para distribuição.

"Não devemos desperdiçar nenhum dólar de ajuda", disse Ban. Atualmente, a ONU alimenta 40 mil pessoas, mas a meta é aumentar o número para 2 milhões em apenas um mês.

O secretário-geral disse ainda que se prepara "para o pior", em referência aos 330 funcionários da ONU que continuam desaparecidos cinco dias após o tremor.

"Esta é a mais grave e maior perda em um único dia na história de nossa organização", disse Ban, que anunciou anteriormente a morte de 37 funcionários. A Organização Mundial da Saúde afirmou que o terremoto deixou entre 40 mil e 50 mil mortos.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]