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O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Mark Rutte, disse nesta quinta-feira (17) que não sentirá a falta de Yahya Sinwar, líder máximo do Hamas e mentor dos ataques de 7 de outubro, morto por Israel nesta quinta-feira.
“Ele é amplamente reconhecido como o arquiteto dos ataques terroristas contra Israel em outubro de 2023. Eu os condenei, todos os aliados os condenaram. Toda alma razoável no mundo os condenou. Portanto, se ele estiver morto, eu pessoalmente não sentirei sua falta”, declarou Rutte em entrevista coletiva em Bruxelas.
Rutte fez a declaração ao lado do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que foi convidado a participar de uma reunião de ministros da defesa da Aliança Atlântica hoje.
Israel matou Sinwar, o homem mais procurado na ofensiva do país dentro da Faixa de Gaza, confirmou a rádio oficial das Forças de Defesa de Israel (FDI).
Ele foi morto em combates entre tropas de infantaria e terroristas do Hamas durante uma patrulha de rotina em Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza, segundo fontes militares citadas pela imprensa israelense.
As FDI informaram que, durante operações militares no território palestino, sem especificar quando ou onde, haviam matado três terroristas e estava confirmando se um deles era Sinwar, e asseguraram que não havia reféns na região.
Nascido em um campo de refugiados na cidade de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, Sinwar foi escolhido líder do Hamas em Gaza em 2017, depois de construir uma reputação de inimigo ferrenho de Israel e, em 6 de agosto - após a eliminação em Teerã do então chefe do braço político Ismail Haniyeh - foi indicado para o posto mais alto no organograma do grupo terrorista palestino.
Ele representava a linha mais dura e beligerante do grupo terrorista e era considerado por Israel o mentor dos ataques de 7 de outubro de 2023 em território israelense, nos quais cerca de 1,2 mil pessoas foram mortas e outras 250 sequestradas, o que o tornou o homem mais procurado pelo país.