Foz do Iguaçu Os seguidores do ex-general Lino César Oviedo estão confiantes na libertação dele a tempo de concorrer à próxima eleição presidencial do país, marcada para 20 de abril de 2008. A defesa de Oviedo preso no quartel de Viñas Cué, em Assunção espera até o final do próximo mês um parecer da Corte de Justiça sobre o caso.
Hoje, tramita na Corte de Justiça o pedido de revisão do processo de Oviedo, condenado a 10 anos de prisão por ter incentivado um golpe de estado contra o ex-presidente Juan Carlos Wasmosy, em 22 de abril de 1996. O advogado de defesa do ex-general, Max Narváez, diz que as chances de sair uma decisão favorável são grandes. "É seguro que a condenação seja anulada", diz.
Segundo Narváez, a expectativa é boa porque recentemente um dos membros da corte emitiu recomendação permitindo ouvir 37 testemunhas que Oviedo ofereceu no pedido de revisão do processo.
Outra vitória do ex-general foi o direito de conceder entrevista à imprensa da prisão militar, desde que se peça autorização com antecedência. Oviedo estava impedido de dar entrevistas desde que retornou ao Paraguai, em junho de 2004.
Para os correligionários do político, fundador do partido União Nacional dos Cidadãos Éticos, o fato representa um avanço. Há rumores de que os oviedistas também estariam recorrendo a organismos internacionais para resolver o caso.
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