Outros países compartilham a visão chinesa de uma internet com fronteiras. Em algumas ocasiões, a Turquia bloqueou temporariamente o YouTube e o Twitter. A Rússia tem pressionado as companhias norte-americanas de redes sociais a apagarem conteúdo já publicado. Na Europa, o mais alto tribunal da União Europeia decidiu no ano passado que mecanismos de busca, entre eles o Google, devem atender a pedidos de indivíduos para que eliminem dos resultados de pesquisas os conteúdos que incluam informações pessoais.

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“Cada vez mais países estão aplicando suas próprias normas, países que impõem suas próprias restrições à internet apresentam uma tensão entre interesses nacionais e a participação em um mercado global”, disse Rebecca MacKinnon, diretora do Ranking Digital Rights Project for New America, um instituto de pesquisas de Washington.

“Nas próximas duas décadas, a China vai se tornar o centro do ciberespaço”, disse Fang Xingdong, um pioneiro da tecnologia da web na China que agora dirige o instituto de tecnologia ChinaLabs. O presidente dos EUA, Barack Obama, já pediu ao presidente chinês Xi Jinping que reduza os controles que, segundo os norte-americanos, parecem fomentar companhias chinesas ou restringir direitos, e não defender a segurança nacional..

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