Especialistas forenses encontraram indícios de DNA de uma segunda pessoa no apartamento onde um promotor argentino foi achado morto no mês passado, depois de acusar a presidente do país de acobertar os autores de um atentado de 1994 na capital.
Até ontem, não havia sinais de mais ninguém no apartamento de Nisman em Buenos Aires. A juíza encarregada do caso apresentou documentos à corte dizendo que uma amostra "correspondendo a um perfil genético diferente do de Nisman" foi encontrada.
As pessoas que visitaram Nisman nos dias que antecederam sua morte serão convocadas para fornecer amostras de DNA, afirmou a juíza Fabiana Palmaghini.
O chefe de gabinete da presidente, Aníbal Fernández, declarou ontem aos repórteres que tudo indica que Nisman tirou a própria vida. Mas o governo tem emitido sinais contraditórios sobre a morte do promotor. Na segunda-feira, Gustavo López, um subsecretário da presidência, disse que a morte misteriosa é parte de "uma tentativa de golpe de Estado.
O próximo grande passo da investigação deve ser o testemunho do ex-chefe do serviço de espionagem argentino, Antonio Stiusso, demitido pela presidente em dezembro. Aníbal Fernández afirma que Stiusso convenceu Nisman a fazer a acusação de conspiração contra Cristina em represália por sua demissão.
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