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Kim Jong-chol é o segundo filho do líder da Coreia do Norte | REUTERS/KBS via Kyodo
Kim Jong-chol é o segundo filho do líder da Coreia do Norte| Foto: REUTERS/KBS via Kyodo

O segundo filho do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-il, foi visto em um concerto do guitarrista britânico Eric Clapton em Cingapura, informou a mídia sul-coreana nesta quarta-feira.

Trajando calças pretas e camiseta, Kim Jong-chol estava acompanhado por cerca de 20 homens e mulheres no show na segunda-feira, informou a Korea Broadcasting System (KBS).

O show em Cingapura foi o segundo de Eric Clapton em que Jong-chol foi visto.

Ele viu o bluesman tocar na Alemanha em 2006 e, mais tarde, convidou Clapton, por meio da embaixada norte-coreana na Grã-Bretanha, a apresentar-se em Pyongyang, embora a música popular ocidental normalmente seja proibida na Coreia do Norte.

Jong-chol, 29 anos, tinha sido identificado como potencial sucessor de Kim Jong-il. Ele foi conduzido a cargos de baixo escalão no partido governista, e comentou-se que o Exército seria favorável à sua ascensão, mas em 2009 seu irmão mais jovem, Jong-un, tido como o favorito de seu pai, emergiu como candidato principal à sucessão dele.

A sucessão foi formalizada no ano passado com a promoção de Jong-un a cargos seniores no partido e nas forças armadas.

Jong-un estudou na Suíça. Sabe-se apenas que tem entre 25 e 30 anos.

Acredita-se que o filho mais velho de Kim, Jong-nam, tenha se desentendido com seu pai, especialmente depois de ter sido deportado do Japão por suspeita de tentar entrar no país com passaporte falsificado para ir à Disneylândia de Tóquio.

Sabe-se que Jong-nam hoje vive na China e em Macau.

A emissora sul-coreana KBS disse que Jong-chol foi visto tirando fotos diante do palco em Cingapura e conversando com as mulheres que o acompanhavam. Seus acompanhantes teriam barrado as câmeras.

A Coreia do Norte se encontra sob uma série de sanções internacionais impostas pelo Conselho de Segurança da ONU por causa dos testes nucleares e de mísseis que realizou nos últimos seis anos, mas suas elites ainda são autorizadas a viajar ao exterior.

Alguns países, entre os quais Coreia do Sul e Estados Unidos, impuseram mais sanções à Coreia do Norte depois de acusá-la de torpedear um navio de guerra sul-coreano no ano passado. O governo norte-coreano nega envolvimento no bombardeio.

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