As Forças Armadas da Colômbia aumentaram as medidas de segurança para evitar ataques guerrilheiros e proteger o presidente eleito Juan Manuel Santos e os chefes de Estado que participarão no sábado da cerimônia de posse, informou nesta quinta-feira um funcionário.

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As medidas de segurança, com assessoria do serviço secreto dos Estados Unidos, incluem patrulhamentos aéreos, postos de controle nas vias de acesso à capital colombiana de mais de 6 milhões de habitantes e restrições ao porte de armas.

"Temos um plano de prevenção que está se desenvolvendo, o qual nos dá a tranquilidade de que estamos preparados para enfrentar qualquer tipo de esforço ou ameaça do narcoterrorismo", disse o ministro da Defesa, Gabriel Silva.

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"O narcoterrorismo está tão debilitado que esperamos que essa fraqueza o impeça de fazer qualquer tipo de ação", disse.

Em 7 de agosto de 2002, durante a posse do presidente Álvaro Uribe, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) dispararam vários morteiros de fabricação artesanal contra a sede da Presidência, no centro de Bogotá.

A maioria dos artefatos não alcançou seu alvo e atingiu uma região pobre perto ao Palácio Presidencial, matando 20 pessoas e ferindo outras 63.

A segurança para a posse de Santos, que acontecerá na Praça Bolívar, uma área histórica de Bogotá, incluirá 22 mil policiais, 4 mil soldados e 800 efetivos da central de inteligência.

"Temos planos que estão sendo trabalhados há meses e toda força de segurança na zona de influência de Bogotá está disponível e ativa. Temos todo o trabalho de inteligência ativo e também toda a vigilância aérea necessária", revelou Silva.

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Cerca de 20 chefes de Estado participarão da cerimônia de posse, de acordo com a chancelaria da Colômbia.

"Estamos muito seguros e tranquilos com o que foi feito, e com o que preparamos teremos uma posse tão tranquila como as eleições e uma grande festa democrática, assim como uma recepção muito especial a todos os mandatários da região que virão nos acompanhar nesse dia", concluiu Silva.