Ajuda humanitária entra pela passagem de Rafah, entre o Egito e Gaza, nesta sábado, levando alimentos, água e medicamentos para a população civil do enclave| Foto: EFE/EPA/ALI MOUSTAFA
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Apesar da entrada de ajuda humanitária em Gaza neste sábado (20), o hospitais da região continuam sem funcionar, avisou o Ministério da Saúde local. A pasta informou que sete hospitais dependem de combustível para abastecer geradores e voltar a funcionar. Nenhum caminhão que entrou em Gaza através da fronteira em Rafah, no Egito, porém, estava carregado com o suprimento.

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"Sete hospitais estão agora fora de serviço devido aos ataques israelenses e à falta de combustível. Centros de saúde estão fora de serviço por falta de combustível. Apelamos à comunidade internacional para que importe material médico e combustível para os hospitais", pede o alerta divulgado neste sábado.

Com o grupo terrorista Hamas sob o comando do governo em Gaza, são eles que também estão à frente do Ministério da Saúde da região. A comunidade internacional tem apresentado resistência quanto ao envio de combustível ao enclave, já que o produto pode ser usado em armas, foguetes e proporcionar novos ataques do Hamas.

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Buscando driblar essa situação, a Organização das Nações Unidas (ONU) tem estudo formas de rastrear a entrada de combustível no território.

Após a forte pressão internacional, o governo do Egito abriu a única fronteira que faz com Gaza, localizada em Rafah, e permitiu que ajuda humanitária entrasse na região neste sábado. Cerca de 100 caminhões com suprimentos e medicamentos aguardavam para atravessar a fronteira, mas apenas 20 foram autorizados a fazer a passagem.

Há a expectativa de que mais um comboio com 17 caminhões entrem no território ainda neste domingo (22). Desde o começo do conflito, no último dia 7 de outubro, mais de 6 mil pessoas já morreram entre palestinos e israelenses, além de estrangeiros que estavam em Israel no início dos ataques do Hamas -- entre eles três brasileiros.