Médico israelense ajuda uma mulher sufocada pela fumaça provocada pelas explosões na cidade de Sderot| Foto: Gil Cohen Magen / Reuters

A situação no principal hospital da Faixa de Gaza é "dramática", já que o fornecimento de energia foi cortado há dois dias e não há remédios nem pessoal para atendimentos de emergência, disse por telefone à Agência Efe Hassan Yalaf, vice-ministro de Saúde do Hamas e diretor-geral do Hospital de Shifa. O hospital está "totalmente lotado" e a situação no local é "angustiante", acrescentou.

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Segundo ele, grande parte das pessoas que morreram desde a noite de ontem é de civis, já que "Israel está disparando contra casas e mercados". "Estamos há dois dias funcionando com os geradores, que podem parar a qualquer momento porque não temos reservas de combustível", disse o vice-ministro.

Desde o início da invasão terrestre da Faixa de Gaza, no começo da noite deste sábado (3), pelo menos 35 palestinos morreram e outros 140 ficaram feridos. As fronteiras com Israel estão fechadas e o governo

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israelense informou que neste domingo (4) não permitirá a passagem de carregamentos com ajuda humanitária, alimentos e remédios.

Diante do aprofundamento da crise na região, a União Europeia anunciou que vai ajudar com 3 milhões de euros em ajuda humanitária à Faixa de Gaza.

Caminhões de remédios

O ataque de Israel contra a Faixa de Gaza impediu que o Egito enviasse ajuda humanitária aos palestinos pela passagem fronteiriça de Rafah, segundo o governador do norte do Sinai, Mohammed Shusha, citado pela agência oficial de notícias egípcia "Mena".

No momento, aproximadamente 30 caminhões carregados com remédios e equipamentos médicos aguardam liberação no lado egípcio do posto fronteiriço de Rafah, acrescentou a "Mena". Além disso, vários palestinos que ficaram feridos durante as operações militares israelenses contra Gaza não conseguiram chegar ao cruzamento de Rafah para serem transferidos para hospitais egípcios, dada a intensidade dos bombardeios perto da fronteira com o Egito.

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