O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que seu país está "se saindo bem" na negociação com a Coreia do Norte. Ele criticou acordos anteriores com Pyongyang, que segundo o presidente apenas davam vantagens aos norte-coreanos, sem contrapartida. Mais cedo, Trump havia informado a repórteres que já foi definido o local e a data da reunião entre ele e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, e que os detalhes serão anunciados em breve.
Trump também disse que a população americana em geral se beneficia com os "grandes cortes de impostos" realizados por seu governo. "Estamos finalmente colocando os EUA em primeiro lugar", ressaltou, durante evento em Dallas, Texas, da Associação Nacional do Rifle (NRA, na sigla em inglês), um grupo defensor do direito de portar armas no país.
Em sua fala, Trump reafirmou seu apoio ao porte de armas e disse que protegerá a Segunda Emenda da Constituição, que trata do tema. Também pediu um esforço do eleitorado do Partido Republicano para que sua sigla não perca a eleição legislativa de meio de mandato, neste ano. Trump lembrou do ataque ocorrido em Paris em novembro de 2015, quando terroristas mataram mais de 130 pessoas em uma ação coordenada.
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Para ele, caso algum funcionário próximo tivesse uma arma poderia ter reagido "e tudo teria sido uma história diferente". Trump também criticou a situação em Chicago, dizendo que a cidade tem as regras mais duras sobre a posse de armas no país, o que pioraria a segurança.
O presidente americano também comemorou os números do mercado de trabalho, horas após a divulgação do relatório mensal de empregos (payroll) de abril. Os EUA geraram 164 mil vagas no mês passado, um pouco abaixo da previsão de 175 mil dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal.
A taxa de desemprego, por outro lado, recuou de 4,1% em março para 3,9% em abril, na mínima desde dezembro de 2000. "A taxa de desemprego caiu abaixo de 4% pela primeira vez desde o início deste século", comemorou Trump. Ele também disse que o desemprego entre afro-americanos e hispânicos está nas mínimas históricas no país.
Trump também reafirmou plataformas como a melhora da segurança, com a promessa de construir um muro na fronteira com o México, e defendeu que a imigração seja baseada em méritos dos candidatos, não em sorteios. Além disso, reafirmou seu compromisso de "reconstruir" as Forças Armadas.