Washington O Comitê para as Forças Armadas do Senado dos Estados Unidos aprovou ontem um projeto de lei que concede alguns direitos aos detidos estrangeiros suspeitos de terrorismo. O projeto foi aprovado por 15 votos a favor e 9 contra, para contrariedade do presidente dos Estados Unidos, George W. Pela manhã, Bush havia ido ao Capitólio (sede do parlamento bicameral norte-americano) para tentar convencer seus correligionários republicanos, que lideram a comissão, a aumentar seus poderes para interrogar suspeitos de terrorismo.
Teor
O projeto concede aos detidos mais direitos legais do que os previstos na proposta de Bush. A proposta de Bush limita a proteção da Convenção de Genebra aos detidos.
Os senadores republicanos John Warner (Virginia); John McCain (Arizona) e Lindsey Graham (Carolina do Sul) se opõem à aprovação das medidas que aumentam os poderes presidenciais, apoiados pelo ex-secretário de Estado norte-americano Colin Powell.
Em carta dirigida a McCain, Powell afirmou que o "mundo começa a duvidar a base moral" da luta dos EUA contra o terrorismo, e que abandonar os padrões internacionais "poria as tropas americanas em risco".
Bush havia pedido o apoio de seus correligionários para um projeto de lei que satisfaça as exigências da CIA (agência de inteligência americana) e permita aos Estados Unidos aplicar métodos de interrogatório mais severos com suspeitos de terrorismo. "Os lembrei de que a tarefa mais importante do Governo é a de proteger o país", disse Bush.
Escuta
O presidente também deseja que o Congresso aprove uma lei que sustente o programa governamental de espionagem de ligações telefônicas e e-mails, em sua luta contra o terrorismo. O Congresso parece inclinado a aprovar a escuta em comunicações de cidadãos norte-americanos com o exterior.
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