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América do Sul

Senado argentino rechaçará na quarta referendo sobre soberania nas Malvinas

O Senado argentino rechaçará, em sessão prevista para quarta-feira (14), o referendo convocado para determinar se os habitantes das Malvinas-Falklands querem continuar sob domínio britânico. A proposta de rechaçar o referendo foi apresentada pelos senadores Daniel Filmus, presidente da Comissão de Relações Exteriores, Rubén Giustiniani.

"Nas Malvinas, o que vai acontecer é uma manobra publicitária, que não tem qualquer validade perante o direito internacional, mas com aparência de uma participação popular", disse Filmus, ao comentar o referendo, que começou hoje (10) e vai até amanhã (11) nas ilhas.

Para o senador, já foi votado e decidido, conforme a Declaração de Usuahia, que "a única forma de avançar em um acordo nesta disputa é por meio do cumprimento estrito da resolução das Nações Unidas, segundo a qual este é um caso de colonialismo, e não de autodeterminação". "Nas Malvinas, não há um povo colonizado, há um território colonizado", ressaltou Filmus.

Ele acredita, porém, que, por terem passaporte britânico, os moradores das ilhas vão decidir por continuar britânicos. "O que não podem decidir é de quem é o território, que claramente é argentino e foi usurpado militarmente em 1833. Cremos que a força não dá direitos", acrescentou.

O senador Rubén Giustiniani destacou que a convocação do referendo pelo Reino Unido, no dia 12 de junho de 2012, "é uma iniciativa contrária a resoluções das Nações Unidas". De acordo com Giustiniani, tais resoluções estabelecem claramente que a solução para a disputa de soberania virá pela retomada das negociações entre a Argentina e o Reino Unido.

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