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Pessoas fazem fila para comprar em um supermercado em Havana, Cuba, 11 de agosto
Pessoas fazem fila para comprar em um supermercado em Havana, Cuba, 11 de agosto| Foto: EFE/ Ernesto Mastrascusa

O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira uma emenda que pede para o governo do presidente Joe Biden oferecer livre acesso à internet em Cuba com a criação de um fundo que possibilite este serviço "aberto e sem censura".

A emenda foi aprovada durante a maratona de votações que ocorreu nesta madrugada antes da aprovação da iniciativa orçamentária apresentada pelos democratas, um plano avaliado em US$ 3,5 trilhões.

Os responsáveis pela apresentação da emenda foram os senadores republicanos pela Flórida, Marco Rubio e Rick Scott. A emenda busca estabelecer um fundo de reserva para "proporcionar o fornecimento do serviço de internet aos cidadãos de Cuba, que foram privados do fluxo livre de informação pelo regime comunista ilegal cubano".

Concretamente, a emenda 3097 ao plano orçamentário pede que o governo do presidente Joe Biden "forneça acesso livre, aberto e sem censura à internet para o povo de Cuba", de acordo com um comunicado disponibilizado no site oficial de Rubio.

O senador, de pais cubanos, lembrou que tem ressaltado a importância do acesso dos cubanos à internet "desde que os protestos históricos começaram, há um mês".

"A repressão do regime deixa clara a necessidade de agir agora. Felizmente, a tecnologia existe para fornecer conectividade", disse Rubio.

Na mesma nota, Scott frisou que "o tempo para o presidente Biden rever a sua política em relação a Cuba acabou".

"Temos de tomar medidas imediatas para implementar toda a tecnologia para facilitar o livre fluxo de informação de e para a ilha, e amplificar as vozes do povo cubano através da aprovação desta emenda", justificou.

Após a aprovação da emenda e da iniciativa orçamentária na noite passada, o texto precisa agora ser aprovado pela Câmara dos Representantes.

No final do mês passado, os EUA anunciaram mais sanções contra o governo cubano, desta vez contra a Polícia Nacional Revolucionária (PNR) e dois dos seus líderes, depois dos protestos de 11 de julho.

Antes do anúncio dessas sanções, Biden disse que o governo americano estava avaliando "todas as opções disponíveis" para proporcionar ao povo cubano acesso à internet e ajudá-lo a "contornar" a censura.

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